Revisamed Discute: cardiologista fala de hipertensão arterial
O que devemos saber sobre a hipertensão arterial? Qual a sua definição e os quais avanços e diretrizes deste problema, que afeta cerca de 30% da população mundial? Quais os tratamentos farmacológicos mais indicados para o controle da hipertensão arterial?
Para falar sobre este tema, o coordenador educacional do Revisamed, doutor Júlio Abreu, conversa com a Cardiologista Marselha Barral, professora de Cardiologia da Faculdade Suprema, chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), coordenador da Residência Médica do HMTJ em Cardiologia e professora do Revisamed.
Definição de hipertensão arterial
Iniciando a conversa, a professora define o que é hipertensão arterial: a elevação dos níveis pressóricos, caracterizada pela pressão sistólica igual ou maior que 140 e/ou a diastólica maior ou igual a 90 milímetros de mercúrio. Esta convenção vem deste os anos 1970.
Existe uma diretriz americana de 2017, que alterou este valor, porém o consenso continua sendo o anterior, aceito mundialmente. Os níveis recomendados, segundo a professora, é de 120 por 80. Já os pacientes que tem entre estes valores até 89 por 139, devem passar por avaliações mais frequentes, sendo considerado um pré-hipertenso.
Tratamento de acordo com o risco cardiovascular
Marselha Barral comenta também sobre as diretrizes das sociedades brasileiras, americanas e europeias, incluindo, a diretriz da Sociedade Latino-americana de Cardiologia, publicada recentemente, que defende que o hipertensão deve ser tratada conforme o nível do risco cardiovascular global do paciente.
Para a professora, esta orientação é bastante coerente, uma vez que o perfil do paciente que deve prevalecer no tratamento da hipertensão. Sobre estas e outra importantes orientações e informações fazem parte da entrevista imperdível da professora Marselha Barral, para quem está estudando para as provas de residência e também para a população em geral.
Entre elas, a forma correta de aferir a pressão do paciente. Marselha Barral fala ainda dos melhores aparelhos para aferição, como a não indicação dos aparelhos de anti-braço. Não perca.
Você também pode se interessar pelo tema sobre Diabetes tipo 2, aspectos clínicos e tratamento. Veja então a entrevista com a doutora Christiane Toledo, endocrinologista e professora da Universidade Federal de Juiz de Fora.